E não é só porque Britney Spears disse que ama rock ‘n’ roll ou pelos convidados
especiais no álbum do Slash. O que acontece hoje é aquilo que acontece de
tempos em tempos no meio pop: o rock.
Não sou nenhuma expert na história do
show biz, mas desde que me entendo por gente vejo momentos em que diversos
astros do pop apresentam uma vibe roqueira (ver Michael Jackson), mas porquê?
Talvez a necessidade de inovar ou se renovar seja a resposta, já que algum dia,
aparecer com uma roupa nova não causará mais impacto. Mas e quando você
descobre que a Rainha do Pop começou numa banda de rock? E quando a Rainha do
Pop II também teve suas raízes no rock ‘n’ roll, e com provas? É, parece que
muita gente ainda não sabe disso, e uma grande parte
dessas pessoas simplesmente não aceita a mistura dos gêneros, indo do “não
gosto” ao “ódio mortal”. Os argumentos são muitos, mas o campeão é mesmo o tal
de “POP é som de gente vendida”. Ouvindo (ou lendo) assim, parece até que
nenhuma banda de rock precisa de dinheiro, nenhuma delas precisa de
publicidade, nenhuma delas precisa vender.
Nem é preciso dizer que isso não é verdade (se não precisasse, não teríamos
ataques de raiva de vocalistas de metal enfurecido pelo desinteresse nacional,
nem um festival desesperado como o MOA). A música pop não é som de gente
vendida, é som para vender, e é apresentado exatamente dessa forma pela mídia.
Muitas vezes nos deixamos levar pela forma como ele é visualizado, e esquecemos
de ouvi-lo, e quando o fazemos, percebemos que nem tudo é decepção, e que algumas
vezes encontramos verdadeiros artistas. Por fim, vale relembrar que estereótipo
nenhum faz uma música ser boa.
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