O Texto a seguir reflete a opinião do colunista e não da equipe do Falando de Rock.
O dia 11/11/11 foi histórico para qualquer fã de Heavy Metal, depois de meses de enrolação, notas falsas, negações e disse que disse, Ozzy (vocais), Tony (guitarra), Geezer (baixo) e Bill (bateria) anunciaram enfim a volta da formação original do Black Sabbath com um álbum de músicas inéditas.
Devo confessar a vocês caros leitores que sempre tive um pé atrás com essa reunião. O Black Sabbath em sua formação com o Madman lançou 08 discos magistrais incluindo o subestimado Never Say Die, a banda revolucionou o mundo do rock criou um estilo próprio, foi precursora do heavy metal e compôs músicas que até hoje influenciam milhares de músicos pelo mundo. Lançando um disco inédito a banda se sujeita a maldosa análise de críticos e fãs saudosistas que com toda certeza esperam por um novo Paranoid ou uma nova Iron Man, caso isso não aconteça as carreiras sólidas tanto de Ozzy como de Tony podem sim ser prejudicadas, é claro que espero o melhor da banda e tenho a certeza de um trabalho magnífico, mas infelizmente é assim que funciona.
Mesmo assim a cada dia essa esperada reunião ganha um novo episódio, no início deste ano o câncer de Iommi pegou a todos de surpresa e fez com que a banda se mudasse para Birmingham Inglaterra, onde o guitarrista mora, mas convenhamos um câncer não é nada para o Homem de Ferro das guitarras. O grupo continuou o trabalho e manteve todo o esquema já montado para o início da turnê mundial. Foi então que outra bomba explodiu, em seu Facebook oficial Bill Ward anunciou que estava fora da reunião até que um contrato assinável fosse apresentado a ele, o baterista disse que estava sendo desrespeitado por Ozzy, Tony e Geezer.
Pegos de surpresa com essa decisão, a banda anunciou que mesmo sem a presença de Ward os planos estariam mantidos com a presença de outro baterista. A partir daí um inexplicável sentimento de decepção se abateu sobre grande parte dos fãs da banda, cheguei a ler textos que chamavam a reunião de “mico do ano”. É claro que todos querem ver o quarteto de Birmingham novamente na ativa, mas a falta de Bill está longe de ser esse desastre que muitos dizem. Primeiramente é fato que a força criativa do Black Sabbath sempre se concentrou no trio Ozzy, Tony e Gezzer, Bill apesar de ser um grande baterista sempre foi coadjuvante nessa história e sabendo disso resolveu de última hora dar xilique e posar de herói, os mais cegos e idiotas fãs do grupo irão certamente cair nessa historinha de coitadinho e colocar a culpa como já estão fazendo em Sharon Osbourne que nada tem haver com a banda, mas o fato é que a muito tempo Bill não tem mais saúde e nem pique para agüentar o tranco chamado Black Sabbath. O que realmente me interessa aqui é ouvir o novo álbum da banda, pouco me importa se Bill Ward estará nele ou não, e quer saber?... Continuo achando Tommy Clufetos o substituto ideal para o cargo, o baterista do Príncipe das Trevas traria modernidade, peso e velocidade ao som do Sabbath, que combinaria perfeitamente com a eletricidade de Ozzy e Iommi.
Por isso vamos deixar esse romantismo barato de lado e vamos ver as coisas como são, o que interessa é que o Black Sabbath os soldados do rock n’ roll estão de volta!
DIRETAS DO LIPPY:
SHARON E SABBATH: Após a desistência de Bill Ward da reunião histórica da banda, rumores de que a ganância de Sharon Osbourne mulher e empresária de Ozzy tenha sido a causa da saída de Bill, começaram a rolar pela mídia. Logo a empresária publicou a seguinte mensagem em suas redes sociais: “Não estou em condições de contratar ou demitir qualquer pessoa no Black Sabbath. Não administro a banda, apenas a carreira do meu marido.”
GRAMMY 2012: Na noite deste domingo a cantora britânica Adele levou todos os seis prêmios pelos quais havia sido indicada, incluindo álbum, música e gravação do ano. Os prêmios são sem sombra de dúvida merecidos, Adele apesar das músicas chatíssimas é dona de uma das maiores vozes da atualidade.
PAUL MACCARTNEY: O eterno garoto de Liverpool acaba de lançar seu mais novo trabalho o “Kisses on the Bottom”, onde relembra canções do passado e apresenta ao público duas composições inéditas: "Only Our Hearts" que tem a participação super especial de Steve Wonder tocando gaita e a bela “My Valentine”. O disco que possui uma levada mais ao estilo jazz e blues é uma obra prima do ex-beatle e vale apena ser ouvida do início ao fim.
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