Nós sabemos que o rock e seus subgêneros tem sua maioria masculina, apesar da grande expansão do cenário feminino nos últimos anos. Tanta masculinidade acabou gerando um certo machismo, e infelizmente este não tem nada a ver com o machismo divertido que algumas bandas mostram por aí.
Uma das frases que mais ouço nesse meio é a clássica "mulher não sabe tocar", ouvi muito isso quando me aventurava a ter uma banda, e já vi isso acontecer com amigas, é uma coisa que está aí e muitos ignoram, ficam naquela de que mulher pode até cantar, mas tocar é inaceitável. Pois é, mesmo no rock, o estilo musical que quebrou tabus e preconceitos ao longo do tempo, conseguiu cultuar seus próprios tipos de preconceito, e por mais que essa nova geração se desprenda desse tipo de coisa, há aqueles que gostam de mantê-la como uma "tradição". Penso que talvez seja o medo de ter seu espaço dominado pelo sexo oposto, ou uma grande necessidade de se auto-afirmar, mas no fundo, tudo é fruto da burrice de ter a mente fechada.
E o pior de tudo é ver que todo esse machismo vem acompanhado de argumentos vazios, tão fracos quanto a capacidade que essas pessoas tem de entender que música não tem sexo, o que conta é ter talento e dedicação (isso inclui amor, feeling e tudo mais), se você possui essa dupla, qualidade será a consequência, seja cantando, tocando ou escrevendo.
Temos excelentes bandas (ao menos no Metal) com mulheres instrumentistas , como o HellArise (Thrash Metal), o Nervosa (Thrash Metal) e o Insanity Force (Brutal Death Metal, fora tantas outras vocalistas sensaionais como Dani Nolden (Shadowside), Doro Pesch e Angela Gossow (Arch Enemy) para mostrar que todo esse preconceito é bobagem.
ResponderExcluirMulheres podem sim fazer som pesado e de qualidade. Quem gostar, ótimo. Quem não gostar, manda pra pqp! =D
Concordo com o texto. Mas eu já vi até mesmo entre as minhas leitoras que esse machismo não parte somente dos homens. =/
ResponderExcluirconcordo com tudo, o machismo é burro em qqr meio
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