Qual é a trilha sonora para as desgraças da vida?
Com seu segundo álbum, o Psychotic Eyes tenta responder a essa pergunta. A perda de um ente querido, a separação, o fim de um amor ou uma decisão equivocada que pode alterar sua vida para sempre? O heavy metal usualmente não explora essas emoções, que não são contempladas pela raiva ou pelo ódio, referências da pela agressividade que define esse estilo musical. Tudo isso num mundo que parece mergulhar no caos, em que a humanidade não consegue visualizar o próprio futuro e em que as máquinas surgem como ameaças, governantes ou sucessores do próprio homem.
I ONLY SMILE BEHIND THE MASK é o título do álbum, que foi mixado e masterizado pelo renomado produtor Jean François Dagenais, também guitarrista do Kataklysm, uma maiores bandas do Death Metal atual. A produção de alto nível destacou o som pesado, técnico e agressivo da banda, que soa moderno e brutal, mas sem perder as dinâmicas que remetem aos clássicos do metal dos anos 70 e 80. A banda foge dos clichês, apresentando riffs e solos de guitarra que exploram harmonias diferenciadas, levadas de bateria inspiradas, que agregam ideias musicais pouco exploradas no metal, além de linhas de baixo certeiras, em que o peso se impõe e dita as regras. Tudo isso servindo de base para a agressividade dos vocais extremos, o amálgama thrash/death característico do Psychotic Eyes.
A formação mais uma vez mudou. Os membros originais Alexandre Tamarossi (d) e Dimitri Brandi (v/g) cuidaram, desta vez sozinhos, de todos os aspectos, desde a composição e gravação, conduzidas em Guarulhos e Campinas, no estado de São Paulo. O contrabaixo foi gravado pelo baixista Rodrigo Nunes, músico experiente que já integrou as renomadas bandas mineiras Drowned e Eminence, e atualmente toca no Preceptor.
Leia a matéria completa no blog oficial da banda: Psychotic Eyes
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