Hoje, 2 de novembro é considerado o dia dos finados. Um dia para em homenagem às pessoas que já se foram. E nesse clima de saudosismo, venho citar o meu top 10 de grandes personalidades do Rock que já faleceram, mas que ainda hoje são influentes na história do Rock.
Dimebag Darrel
Nascido Darrel Lance Abbot, este cowboy do metal foi um verdadeiro heroí, ficou mudialmente famoso com o Pantera com o qual gravou dois clássicos do Heavy Metal dos anos 90, Cowboys From Hell e Vulgar Display of Power, junto com seu irmão Vinnie Paul na bateria, o baixista Rex Brown e o polêmico Phil Anselmo, vocalista, hoje no Down. Após o fim do Pantera, formou uma banda o Damage Plan, a qual, durante uma apresentação na cidade de Colombus, em Ohio, Nathan Gale, um espectador do show, invadiu o palco e assassinou Darrel e um outro fã que tentava controlar a situação, além de balear de deixar várias pessoas feridas, Nathan foi morto por um policial que se encontrava no local, o que encerrou o tumulto. Sem sombra de dúvidas, um dos episódios mais triste da história do Rock.
Chuck Schuldiner
Guitarrista promissor e a frente do seu tempo, foi um dos criadores do estilo do que chamamos hoje de Death Metal. Seu talento começou bem cedo, após o falecimento de seu irmão mais velho, ganhou uma guitarra e amplificador de seus pais. Daí pra frente, foi uma questão de tempo até que foi se tornando um exímio guitarrista, até formar o Death, banda com que marcou seu nome. Como já foi dito criou um estilo que veio a ser seguidas por várias bandas depois, mas em um certo ponto de sua carreira, decidiu fazer mais experimentações, nessa linha gravou os ótimos ábuns Leprosy, Symbolic e The Sound of Perseverance. Após encerrar as atividades do Death, devido Às críticas ao seu experimentalismo e mudança de vertente, começou uma nova banda o Control Denied, onde definiu fazer o que queria sem estar ligado a um rótulo. Chuck foi diagnosticado com um câncer no cérebro em 1999 e após lutar por 2 anos contra tal câncer acabou falecendo em 12 de dezembro de 2001. Chuck se foi, mas seu legado ficou e dentre esses, além de sua música, sua poesia, característica que também sempre o destacou e deixou ensinamentos marcantes como estes:
“Death Metal, Black Metal, Speed Metal, Thrash Metal. Tire a primeira palavra de todas elas e deixe uma só: Metal!”
“O que soa mais mentalmente estimulante é como você faz sua escolha.”
Randy Rhoads
Sabe aquele ditado, por trás de um grande homem, sempre há uma grande mulher, se a gente fosse contextualizar isso para o Rock, teriámos: "por trás de Ozzy Osbourne, temos Randy Rhoads.". Mesmo com seu nome consolidado e respeitado como vocalista do Black Sabbath, tenho minhas dúvidas se a carreira de Ozzy seria tão promissora quanto foi, não fosse o suporte deste jovem guitarrista. Se você acha que fui pretensioso na minha citação, escute músicas como Mr Crowley, Crazy Train, Dee, entre outras dos dois discos gravados por Rhoads, Blizzard of Ozz e Diary of Madman. Randy havia sido guitarrista do Quiet Riot. Morreu em um acidente de avião em dezembro de 1982.
Cliff Burton
Agora vamos falar de um baixista, e que senhor baixista. Clifford Lee Burton, este canadense filho de hippies foi e continua sendo um dos baixistas mais influentes da história do Rock, pra não dizer uma lenda e uma das personalidades mais marcantes do movimento da Bay Area. Começou a tocar com 13 anos de idade, após a morte de seu irmão.
Em 1982 se juntou a sua primeira banda, o Trauma, com o qual em um show na cidade de Los Angeles, impressionou certos dois garotos que tinham uma banda na cidade de Los Angeles. Estes garotos eram James Hetfield e Lars Ulrich, e essa banda era o Metallica. James e Lars, procuraram Cliff após o show, e o convidaram a tocar com ele. Foi por insistência do Cliff, que o Metallica, na época que além de James e Lars contava com Dave Mustaine, na segunda guitarra. Isso culminou no episódio que definiu a origem do Megadeth, mas isso é assunto para outro post.
Enfim, em São Francisco, James, Lars, Cliff e Kirk Hammet, que tocava no Exodus, outro grande nome da Bay Area, gravaram um clássico do Thrash Metal, Kill'em All, o qual Cliff provou com a faixa (Anesthesia) Pulling Teeth, todo seu potencial. Daí pra frente, é a história que conhecemos, o metallica consolidou-se com o lançamento do segundo disco Ride The Ligthing, o qual, Cliff teve uma participação bem maior que o anterior.Em 1986, gravaram o clássico absoluto Master of Puppets, o último com Cliff no baixo. Burton morreu em 1987, durante a Damage Inc. Tour, em um acidente de ônibus, quando seu corpo foi arremessado para fora, matando-o instataneamente. Cliff, foi um baixisa que marcou seu nome no panteão de ícones e com certeza sempre será lembrado. No último Rock in Rio, foi homenageado com a execução da faixa Orion, música de autoria do baixista e que só havia sido executa apenas uma vez ao vivo antes.
Jonh Bonham
Completando, esta primeira parte com um baterista. E não estamos falando de qualquer baterista,John Henry Bonham, foi o cara que dava o ritmo do Led Zeppelin. Com um estilo único e inconfundível, não tem como negar, Jonh era um autêntico baterista de Rock. Bonham destacou-se pela sua maneira pesada de tocar e costumava usar baquetas bem grandes que apelidava de trees(árvores). Bonham costumava fazer longos solos de bateria, com cerca de trinta minutos. Moby Dick é um das melhores músicas para se ver o potencial desse baterista fantástico. Além dos clássicos Rock n' Roll, Immigrant Song e Black Dog. Veio a falecer por causa de uso abusivo de álcool. A morte de Bonham foi o que definiu o fim do Led. O filho de Bonham, Jason, seguiu o exemplo do pai e chegou a assumir o lugar do pai em um show de "reunião" do Zeppelin ocorrido em 2007 na cidade de Londres.
Na próxima parte do post, citarei exclusivamente 5 vocalistas falecidos que marcaram seu nome nos registros do Rock.
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